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    A ciência no Brasil do século XXI.


    Por: Sérgio Coutiy / publicada - 06/10/2019 15:03:32 editada - 06/10/2019 21:42:46


    O que podemos esperar do meio acadêmico e científico brasileiro para o desenvolvimento tecnológico e científico

    A ciência no Brasil do século XXI. O que podemos esperar do meio acadêmico e científico brasileiro para o desenvolvimento tecnológico e cientifico, e, sobretudo, para a preservação da humanidade. No Brasil tivemos grandes acontecimentos históricos que podem ser considerados uma evolução, porem política. E cito como exemplo: Dilma Rousseff a se tornar a primeira mulher a chegar à presidência em 2011, já que o voto feminino no Brasil foi conquistado em 1932 e incorporado à Constituição de 1934 como facultativos. E somente o Código Eleitoral de 1965 equiparou o voto feminino ao dos homens. Mas do ponto de vista científico, a contribuição brasileira para o meio, até aqui foi de muito pouca relevância. E o único fato histórico mencionado pelo meio científico brasileiro é que em 2006, o Brasil teve o seu primeiro astronauta, Marcos Pontes, a ir para o espaço. E por mais incrível que possa parecer, em meio a todo este desconforto político em que estamos vivendo, um projeto criado exatamente para o aprimoramento do centro de pesquisas brasileiro, que começou a ser arquitetado em 2003. Isso mesmo, 2003! Há exatamente 16 anos. Este projeto foi apresentado pela primeira vez, durante a 13ª Reunião Anual de Usuários (RAU), a necessidade de iniciar os estudos sobre uma nova fonte de luz síncrotron. Recomendado no Plano Diretor de 2006-2009 da ABTLuS (antigo nome do CNPEM) da criação de uma força-tarefa para iniciar os estudos de um novo anel de armazenamento de baixa emitância para o LNLS. E em 2008, a primeira pré-proposta conceitual de um novo síncrotron é entregue ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O governo aprova a continuidade desses estudos e direciona R$ 2 milhões em recursos para o projeto, valor que foi liberado em 2009. E também são realizados dois workshops com usuários para debater as características do novo síncrotron. São definidos a energia dos elétrons (de 3 GeV) e alguns parâmetros essenciais para o desenvolvimento do projeto básico da nova fonte. E em 2010 o projeto é apresentado na IPAC10 (International Particle Accelerator Conference), em Kyoto, Japão, já com o nome de Sirius. No mesmo ano é iniciada a busca por uma área apropriada para a instalação da nova fonte. E em 2011 o Comitê Científico Internacional do LNLS registra a necessidade da construção de um novo síncrotron e recomenda a criação de um comitê internacional (Machine Advisory Committee, MAC) para avaliação e acompanhamento do projeto Sirius. E em 2012 uma primeira revisão completa do projeto Sirius é feita pelo MAC. Classificado como síncrotron de 3ª geração, Sirius tem sua rede magnética muito bem avaliada. No entanto o comitê recomenda a redução da sua emitância (de 1,7 para menos de 1 nm.rad). Em pouco tempo o LNLS redesenha a máquina e propõe uma emitância de apenas 0,28 nm.rad, a menor já planejada para um sincrotron com energia de 3 GeV. Com isso, Sirius passa a ser considerado pioneiro entre os síncrotrons de 4ª geração, ao lado da fonte sueca MAX-IV. O aperfeiçoamento demanda revisões nos projetos da rede magnética, dos componentes da fonte, do prédio e das suas estações experimentais. Em 2013 a aquisição da área de 150.000 m² dentro do Polo II de Alta Tecnologia de Campinas para instalação do Sirius, declarado de utilidade pública para fins de desapropriação pelo Governo do Estado de São Paulo. E partir deste ponto deu início à terraplanagem do terreno que terminaria em 2014, com a assinatura do contrato com a construtora e lançamento da pedra fundamental da obra. E em 2015 teve Início efetivo das obras das edificações para a nova fonte de luz. Ao final do ano, quase 20 por cento das obras civis estavam completas. E agora já com instalações abertas, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) recebe anualmente cerca de 1200 pesquisadores brasileiros e estrangeiros, comprometidos com mais de 400 estudos que resultam em aproximadamente 200 artigos publicados em periódicos científicos. A nova fonte de luz síncrotron é o resultado de um processo de expansão da atividade científica e tecnológica no Brasil, para o qual há a inegável contribuição do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). A definição atual do projeto Sirius é fruto de um processo contínuo de transformação e amadurecimento, ao longo do qual houve diverso marcos importante. E gostaríamos de parabenizar e agradecer a todos os envolvidos no projeto Sirius, por criarem no Brasil o que pode se tornar um dos centros de pesquisas de maior importância para a humanidade. Obrigado! LABORATÓRIO NACIONAL DE LUZ SÍNCROTRON O LNLS faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).


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