Deveria ser do conhecimento de todos que tanto na política de esquerda ou de direita, seja estrema ou não, o desenvolvimento da sociedade está ligado a três classes principais.

O grande desafio do Brasil é vencer as probabilidades a que os próprios brasileiros estão se permitindo. Deveria ser do conhecimento de todos que tanto na política de esquerda ou de direita, seja estrema ou não, o desenvolvimento da sociedade está ligado a três classes principais. E são elas: a classe trabalhadora a classe empregadora e a reguladora, o governo. E o sucesso depende do empenho de ambas as partes. E também deveria ser do conhecimento de todos que quando uma das partes tenta se sobre por a outra, todos são levados ao fracasso. No Brasil, parece que as partes não sabem que dependem uma das outras. E puxadas pela ineficiência de ambos os governos que foram e estão sendo péssimos reguladores, os setores começam a medir forças. O desgaste das relações entre as partes, causadas pelos governos que não sabem o que é trabalho escravo, torna o Brasil um país de risco aos olhos de investidores, um grupo que pertence à classe de empregadores de dentro e fora do país, e que podem ser o precursor do sucesso ou do fracasso. E tanto para os seguidores da política da esquerda ou para os de direita, é percebida sim, uma distorção na lei trabalhista com relação ao que se diz sobre trabalho escravo, trabalho infantil, e trabalho feminino. O que não se sabe dizer é se essa distorção de fundamentos na interpretação da lei é por ignorância política ou com a intenção de benefícios próprios. A questão é tão controvérsia que esbarra na lei do estatuto da criança que muitos dizem ter sido feito para proteger bandidos. A verdade é que não dá pra defender que uma criança trabalhe em uma carvoaria para ajudar sua família a se sustentar, seja por um motivo ou por outro. E é inocência ou desvio de interesse do governo pensar que todos os empregadores do país são dignos de uma consciência moral, onde todos vão respeitar os limites de uma criança ou até mesmo as necessidades de uma mulher. Obviamente que nestas leis existem exageros, e o que os políticos brasileiros não sabem é que estão lá para consertar isso. Porem neste momento a preocupação com o relaxamento destas leis, é que o governo em curso tende a proteger os empregadores colocando em cheque a classe trabalhadora. E do mesmo modo, o próprio estatuto da criança acaba que por desintegrar qualquer possibilidade de um jovem aprender uma profissão e também colocando em cheque a classe trabalhadora que cresce despreparada e desempregada. E mesmos com as políticas sociais voltadas para o jovem que foi implantada pela esquerda, como por exemplo, o programa jovem aprendiz, ou então as escolas técnicas e os chamados Institutos federais. Isso só não resolve o problema, não foi o suficiente, pois nem todos tem acesso aos benefícios. E também isso não tira o jovem das mãos dos criminosos. Faltam os culhões de um líder de verdade para enfrentar o problema na integra. Será então necessário ensinar a um político a diferença de um jovem poder servir um café em uma lanchonete a ter que carregar sacos de batata em uma lavoura?... Ou então a diferença entre dar boas condições de trabalho ao trabalhador e a de obrigar um cidadão a trabalhar exaustivamente sobre pena de adoecer ou de perder o emprego? Obviamente existem exageros, e as leis foram feitas para proteger, ou pelo menos deveriam ter sido feitas para proteger e ambas as partes! E á de se observar que ao exaurir os limites de uma classe ou da outra colocará o sistema em colapso. Mas se isso partisse de uma das classes adversárias a trabalhadora ou a empregadora seria aceitável e discutível. O estranho é que isso parta da classe reguladora, ou seja, do próprio governo. Isso é inadmissível, pois qual seria o interesse do governo em beneficiar ou exaurir um lado ou o outro? Essas são questões perigosas e delicadas que se não forem tratadas com estrema diplomacia poderão ruir a jovem república brasileira. Ou seria este o verdadeiro interesse desta balbúrdia instaurada pelo governo brasileiro? São tantas as ações contraditórias ao que se espera de um governo, que eu vou lhe ser franco em dizer, eu não sabia, mas eu amo a política da esquerda. Em todos os meus anos vivido eu nunca me senti tão ameaçado. Embora torça pela prosperidade e sucesso do país, seja pelas mãos de um governo ou do outro. Os poucos meses de governo de direita me fizeram entender a qual grupo eu pertenço. E sei que isso está acontecendo com muitos dos brasileiros, estamos sendo reeducados politicamente. Um tempo que temos que vivenciar para aprender, e se não nos matar nos fará mais forte.

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